Indisponível
Ausente de todos os espaços que eu antes entraria sem bater, vestindo apenas a máscara da vaidade e as incertezas da beleza
Aberta para me fechar
Reclusa
Exilada
Exilada
Distante do amar
Impaciente com a minha verdade
Irritada com a minha companhia
Culpada
Estranha
Estranha
Inflexível com os outros e suas "mentiras amáveis"
De olhos abertos
De boca aberta com o que fizeram da gentileza
Espantada com uns, desconfiada de outros
Aguardando a partida da culpa e do medo para voltar ao ponto
Duvidando do óbvio
Dispensando possibilidades infundadas
Fora de mim
De mãos atadas
Com um pé no chão
E o outro esperando "dar pé"
Tentando equilibrar
Em movimento
Crescendo
Marcada
Desapontada com o que fez de nós
Mantendo a fé
Desatenta com quem me vê passar
Passando
Deixando pra trás
Com o coração desconcertado e a alma iluminando
Com medo de te avistar, sentado na mesa de um bar
Evitando olhar os lados
Forçando não encarar o chão
Subindo
Encarando
Intuindo
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